A Iagro (Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) confirmou no dia 2 junho um foco de mormo dentro da estrutura do CLC (Complexo Parque do Peão), em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A entidade voltou ao local na quarta-feira (13) para realizar uma nova vistoria nos animais.
As alterações na legislação sobre a doença no âmbito do PNSE (Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos) foram publicadas pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) no dia 3 de julho. Isto permitiu que a agência fizesse uma nova vistoria no local, agora sem o risco de eutanásia de animais infectados, como previa a regra anterior.
Uma liminar concedida no dia 16 de junho pela 6ª Vara da Fazenda Pública, de Campo Grande (MS) impediu o sacrifício da égua Capitu - diagnosticada com mormo no final de maio por técnicos da agência..
Mesmo com a decisão judiciial, o CLC continuou isolado devido ao mormo ser uma zoonose infecto contagiosa, que pode ser transmitida eventualmente a outros animais e ao ser humano. A medida causou prejuízos a criadores de cavalos, que adiaram e cancelaram eventos previstos no local para julho, agosto e setembro.
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Veja mais detalhes na reportagem de Kaile Rodrigues.
*Com supervisão de Valdecir Cremon, jornalista.
Foto: Divulgação/Governo do Tocantins