Tereza Cristina apresenta ao Japão áreas com potencial investimento no agronegócio

Tereza Cristina reuniu-se com representantes de Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e Federação das Indústrias do país (Keidanren)

10/05/2019 às 10:48 atualizado por Karine Pegoraro - SBA | Siga-nos no Google News
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Foto: Mapa

Começou nessa quinta-feira no Japão a agenda de compromissos da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Uma reunião com o vice-presidente da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), Kazuhiko Koshikawa, e demais membros da organização, foi o primeiro compromisso, onde junto com o embaixador do Brasil no Japão, Eduardo Saboia, apresentou dados da produção agrícola e áreas com potencial de investimento externo.

A Agência de Cooperação Internacional do Japão, Jica, é uma parceira de longa data do Brasil, e segundo a ministra, uma das áreas com possilidade de parceria é a região do Matopiba, que compreende o bioma Cerrado dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e responde por grande parte da produção brasileira de grãos e fibras.
A Jica se comprometeu em ajudar o Brasil a atrair investimentos japoneses para infraestrutura de transporte (ferrovias, rodovias e aeroportos) dos produtos agropecuários.

A segunda reunião do dia foi com a Federação das Indústrias do Japão (Keidanren), onde a ministra apresentou os setores do agronegócio brasileiro com interesse em investimentos externos. Oportunidades nas cadeias produtivas do agronegócio como insumos, maquinários, produção, processamento, estocagem, distribuição e transporte foram apresentados.

Tereza destacou ainda que além de "uma potência agrícola, o Brasil é também uma potência ambiental". Citou que 66% do território nacional são cobertos de vegetação nativa e que o Código Florestal determina ao agricultor conservar de 20% a 80% da vegetação nativa, dependendo do bioma. Outra medida destacada pela ministra é a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iPLF), que faz parte do Programa Agricultura de Baixo Carbono. Em 2016, conforme a ministra, cerca de 12,6 milhões de hectares já adotavam a prática de IPLF.

 

Informações: Mapa


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