No dia 22 de março de 1992 a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o dia mundial da água e determinou também a Declaração Universal dos Diretos da Água. Nesse sentido o produtor deve oferecer água de qualidade aos animais e disponibilizar em quantidade suficiente para o mesmo.
Na pecuária, qualquer situação atípica na água, como alteração na cor ou odor deve ser retirada para análise. Estes fatores descritos podem representar risco à saúde animal e a segurança dos alimentos. Poucos países têm diretrizes quanto a qualidade do liquído para os animais de produção, o Brasil possui resoluções no Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) que definem critérios para consumo animal.
Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Limeira (SP) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Pecuária Sudeste (Embrapa), em São Carlos (SP) estudaram diretrizes de países que têm determinações acerca do liquído destinado aos animais, e desde então apresentaram normas para qualidade da água para a pecuária brasileira. O Canadá é referência nessa área. Nesta semana o estudo foi publicado na revista internacional Regulatory Toxicology and Pharmacology.
Segundo Embrapa o Brasil é um país a pecuária tem importância tanto social quanto enconômica, em consequência disso, é de suma importância que haja regulamentações acerca do padrão de qualidade destinado a atividades produtivas e ambientais. Conforme o orgão, o país é segundo o maior produtor de carne bovina e de aves, o quarto maior de carne no mundo.
Foto: Aianne Amado / Embrapa