O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, ressaltou que as debêntures "têm de ficar como estão" para financiar projetos de infraestrutura no Brasil.
"Quero dialogar com o Congresso e governo: não podemos encarecer as debêntures. As debêntures têm de ficar como estão para financiar infraestrutura." As declarações foram dadas na abertura de um evento para discutir o futuro da energia limpa e a descarbonização da economia.
As debêntures de infraestrutura são títulos de dívida emitidos por empresas para financiar projetos deste segmento e contam com a isenção de Imposto de Renda como um incentivo para atrair investidores. No entanto, o envio ao Congresso da Medida Provisória 1.303/2025, que propõe a mudança na tributação das debêntures incentivadas e de outros títulos que financiam o mercado privado, trouxe incertezas.
A programação de hoje, na sede do BNDES, conta com a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, e o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao.