
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as invasões do grupo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em todo o país, bem como seus financiadores, terá sua primeira reunião extraordinária nesta terça-feira (23), às 14horas, no anexo II (Plenário 10), em Brasília. O colegiado deve apresentar o plano de trabalho das averiguações.
Na última quarta-feira (17), a Câmara dos Deputados realizou a reunião para instalação da Comissão e eleição do presidente e dos vice-presidentes. A CPI do MST será presidida pelo deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) e a relatoria ficará por conta do deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com Salles, a principal função da Comissão é “estabelecer a ideia de que existe uma lei no Brasil que protege a propriedade privada”, e afirmou que “Todas as ações que são criminosas, de desrespeito à propriedade privada, devem ser indicadas e investigadas por essa CPI, seja do MST ou de qualquer outro grupo, independentemente do estado em que estejam atuando.”
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O presidente da Comissão, Tenente-Coronel Zucco, ressaltou que “não podemos mais ter produtores com medo em suas propriedades”.
A CPI do MST terá o prazo de 120 dias para concluir os trabalhos e entrega do relatório final, podendo ser prorrogada por mais 60 dias, se assim decidir a maioria de seus membros.
Com informações e foto da Agência Câmara de Notícias