Projeto em tramitação proíbe e criminaliza marcação a ferro em animais

Autor defende que a prática causa sofrimento desnecessário e configura maus-tratos

16/11/2022 às 10:48 atualizado por Daniel Catuver - SBA | Siga-nos no Google News
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Está em análise na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2658/22, que proíbe a marcação a ferro candente em animais de produção. De acordo com o texto, a prática se enquadra como crime de abuso e maus-tratos e os infratores estarão sujeitos à pena de detenção de três meses a um ano e multa.

A proposta, de autoria do deputado Célio Studart (PSD-CE), insere dispositivo na Lei de Crimes Ambientais e revoga a Lei 4.714/65, que trata da marcação a ferro candente. “É evidente que a marcação a ferro candente, causadora de sofrimento desnecessário ao animal, pode ser substituída por outras formas de marcação que causem menos ou nenhuma dor”, afirma o deputado.

Ainda segundo o projeto, a regulamentação e a fiscalização da futura lei caberá ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Foto de capa: Arquivo/Canal do Boi


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