Fiscalização apreende defensivos agrícolas suspeitos de adulteração em SP

Material foi apreendido durante fiscalização de rotina na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, a 347 km de São Paulo

02/02/2021 às 17:32 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Em fiscalizações de rotina em janeiro pela equipe do Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Ourinhos (SP), os fiscais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento apreenderam 66 litros de defensivos agrícolas com suspeita de adulteração ou falsificação em um estabelecimento no município de Santa Cruz do Rio Pardo, a 347 km de São Paulo.

A fiscalização chegou ao estabelecimento para verificar se o local atendia aos requisitos legais para a comercialização de defensivos agrícolas. “Além de não ter o registro para o comércio desse tipo de produto, foi encontrado uma boa parte dos defensivos armazenados que estavam com o prazo de validade expirada”, disse o engenheiro agrônomo Marcio Minoro Harada Orozimbo, que coordenou a ação.

A suposta empresa fabricante e registrante legal do produto foi consultada e negou a fabricação do lote que estava sendo comercializado no estabelecimento. Por ter sido encontrada evidência de possível falsificação e/ou adulteração de produtos, a Polícia Estadual Militar foi acionada para atuação dentro de sua área de competência. 

Como medida cautelar, os 1.254,83 litros de produto foram apreendidos para análise, ficando o estabelecimento como seu fiel depositário. A ocorrência foi registrada na delegacia de Santa Cruz do Rio Pardo como crime contra as relações de consumo, fraude no comércio, venda de substâncias nocivas à saúde pública, produção de substância tóxica e contrabando.

O uso de produtos adulterados ou falsificados não dá ao produtor garantias de sua ação efetiva na lavoura. “Dentro da embalagem pode ter uma substância totalmente diferente da que é informada no rótulo, sem garantia da persistência em partes vegetais, ou seja, não há garantia de qual será o risco de contaminação desses produtos em alimentos, prejudicando a saúde humana, além de prejuízo econômico, pois não há garantia do que está sendo comprado ou aplicado na lavoura para o controle de pragas e doenças” disse Orozimbo.

 

 

Informações e foto de capa por Secretaria de Agricultura SP


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