Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as cotações do milho voltaram a subir na maior parte das regiões acompanhadas pela entidade, devido à retração vendedora e à demanda aquecida. Segundo pesquisadores, apesar de a colheita avançar, cooperativas e compradores mostram dificuldades em adquirir novos lotes e, quando conseguem, adquirem pequenos volumes para o curto prazo.
Entre 24 e 31 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa registrou alta de 3,1%, fechando a R$ 50,79/saca de 60 kg na última sexta-feira (31). No campo, com a colheita ganhando ritmo em todas as regiões, agricultores começam a indicar ajustes negativos na produtividade, especialmente nas lavouras do Paraná, de São Paulo e Mato Grosso do Sul, prejudicadas pela seca durante o desenvolvimento.
Esse contexto somado ao fato de que boa parte da produção já está comercializada devem manter limitada a disponibilidade do cereal.
Informações por Cepea