O Pesquisador e Coordenador do Centro de Inteligência da Carne Bovina (CiCarne) da Embrapa Gado de Corte, Guilherme Cunha Malafaia, acredita que, na pós-pandemia, a tecnologia influenciará toda a cadeia produtiva de carne bovina, impactando no processo de distribuição, seja de insumos, gado ou da carne.
“A relevância da sanidade, qualidade e sustentabilidade crescerá via interação digital com o consumidor final. Entretanto, é fundamental a importância de melhoras no sistema de conectividade no território brasileiro, especialmente, no campo”, prevê Malafaia.
No mesmo sentido, o pecuarista e proprietário da empresa de consultoria Beef Tec, Rodrigo Spengler vê que, cada vez mais, é necessário que o pecuarista se mantenha atualizado sobre o mercado e novas tecnologias.
“A minha mensagem é que o pecuarista planeje sua atividade, tenha uma boa gestão, porque senão vai ficar de fora. A pecuária tem estreitado as margens, tem tido a necessidade de um gerenciamento da atividade, da comercialização mais profissional e quem não se adequar ao longo do tempo vai começar a cair fora do mercado. Chegou o momento do pecuarista se profissionalizar como ocorre com um comércio ou uma indústria”, aconselha Spengler.