Animais de reposição tem representado mais de 60% do desembolso no sistema de produção

Segundo entidade em MS, ágio do valor de compra da arroba do bezerro sobre a arroba do boi gordo é um termômetro para o retorno financeiro

29/06/2020 às 14:09 atualizado por Famasul - | Siga-nos no Google News
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Com o mercado de reposição em alta e com os desafios inerentes à atividade, é importante que o produtor de gado de corte fique atento ao ágil do valor do bezerro em relação ao boi gordo, que pode passar de 50%, segundo levantamento da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). O mercado da reposição tem representado mais de 60% do desembolso no sistema produtivo de recria e engorda.

“A recria e engorda têm sido desafiadoras com o aumento dos valores da reposição, subindo a régua para o desempenho animal individual e para a taxa de lotação por área. Quanto mais cara a reposição, maior pressão para o aumento da produtividade”, explica o médico veterinário e gerente técnico do Sistema Famasul, José Pádua.

Por isso, segundo Pádua, é importante que o produtor considere o ágil nessa etapa, que é a diferença entre o valor de compra da arroba do bezerro e o valor de venda da arroba do boi gordo.

“Calcular a porcentagem do ágio é uma forma de ir mais afundo na análise, não basta olhar somente o valor nominal da reposição, mas sim o quanto ele representa em relação ao valor da arroba”, complementa.

Quanto mais arrobas a propriedade produzir, maior será a possibilidade dela “zerar” ou “diluir” o ágio pago na compra da reposição.


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