China segue demandando bons volumes de carne bovina brasileira

Austrália e Índia reduziram suas ofertas

12/05/2020 às 15:15 atualizado por Imea | Siga-nos no Google News
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A China segue demandando carne bovina em bons volumes e grandes exportadores, como Austrália e Índia, têm reduzido suas ofertas, favorecendo as exportações brasileiras. Além disso, diante da pandemia, recentemente os EUA fecharam alguns frigoríficos, o que também reduz seus estoques. Na última semana de abril, inclusive, o USDA já registrou escoamento brasileiro (12,019 mil toneladas de carne bovina fresca).

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Mato Grosso (MT) ainda não participou destes envios e no comparativo mensal, diminuiu 11,01% do volume exportado, totalizando 33,41 mil toneladas em Equivalente Carcaça - TEC. Entretanto, a destinação para a China seguiu em crescimento, a elevação foi de 8,21% no período, totalizando 21,02 mil TEC, assim como para o Egito, em 20,79%, com volume de 1,54 mil TEC. Desta forma, as habilitações de plantas no estado, para estes mercados têm trazido resultados rapidamente, assim como em breve pode-se ver escoamento para o mercado americano.

Na demanda interna, já se observa aumento da oferta de gado para abate, contudo os preços da arroba do boi e da vaca seguiram praticamente estáveis, com leve valorização de 0,09% e 0,22%, respectivamente, ante a semana passada. 

Devido ao retorno das operações da maioria dos frigoríficos do estado e um maior número de negócios realizados, a escala de abate apresentou alta de 0,52%, ficando em 5,90 dias. No mercado futuro, houve uma queda no contrato corrente de 2,83% no comparativo semanal. Já para outubro deste ano houve uma variação positiva de 1,26%, pautada na boa movimentação no mercado externo e perspectivas de redução de oferta no período.

Com o aumento menos intenso na arroba do boi gordo, a relação troca boi/bezerro fechou a semana passada em 1,69 cab./cab., um decréscimo de 0,27% no comparativo semanal.


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