Suplementação precisa ser fundamentada em análise econômica

Pesquisadora da Embrapa gado de corte, explica que a melhor opção é fazer uma suplementação a pasto

24/04/2020 às 10:14 atualizado por Kaile Rodrigues - SBA | Siga-nos no Google News
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O período seco do ano chega com a época em que os pastos param de crescer, o valor nutritivo cai, os animais que não são suplementados normalmente mantém ou perdem peso o que pode gerar prejuízos graves. Para evitar que isso aconteça, a especialista em produção animal, pesquisadora da Embrapa gado de corte Valéria Pacheco, explica que a melhor opção é fazer uma suplementação a pasto, que vai depender do objetivo do produtor. 


Manter um ganho de peso ou pequenos ganhos é um tipo de suplementação, se a intenção são ganhos maiores, são necessários outras maneiras de suplementar. Claro que a suplementação precisa ser fundamentada em uma análise econômica, se informando dos preços de mercado dos produtos e quanto está valendo a arroba no final do período seco. 


Se o objetivo são pequenos ganhos basta pegar um sal proteinado e fazer uma correção da proteína, que nesta época do ano é o nutriente mais limitante. A técnica corrige o animal para que o mesmo tenha mais apetite, para comer o pasto de baixa qualidade, neste caso é fornecido em torno de 015, 02% do peso vivo do animal, ou seja, com um bezerro de 200 kg a indicação é oferecer a mistura em torno de 300 ou 400 gramas, o suficiente para equilibrar a parte de proteína do animal, fazendo com que o animal se alimente mais, ganhando em torno de  400 gramas cabeça dia.


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