Os custos de produção de suínos e de frangos de corte calculados pela Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), permaneceram em alta em fevereiro. O acumulado ficou em 0,96% e 1,82%, respectivamente, na comparação com janeiro.
O ICPSuíno, que começou 2020 em 244,53 pontos, chegou aos 246,88 pontos em fevereiro, o que continua com a tendência de alta registrada desde outubro de 2019. O gasto com a nutrição dos animais aumentou 0,95% apenas em fevereiro com relação a janeiro e chega a 10,76% nos últimos 12 meses. O custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina passou dos R$ 4,27 em janeiro para R$ 4,32 em fevereiro, maior valor desde julho de 2016.
Santa Catarina e Paraná são usados como referência por serem os maiores produtores de suínos e de frangos de corte, respectivamente. Fonte: Embrapa
O ICPFrango fechou fevereiro nos 237,20 pontos, enquanto em janeiro o índice era de 233,05 pontos. O ICPFrango acumula altas praticamente desde agosto de 2019 (entre novembro e dezembro oscilou -0,01%). O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná passou dos R$ 3,01 em janeiro para R$ 3,07 em fevereiro. Este é o valor mais alto desde junho de 2016.
Os índices de custos de produção foram criados em 2011 pela equipe de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves e Conab. Santa Catarina e Paraná são usados como estados referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.
Informações por Embrapa