Abertura da 9 ª Colheita do Milho é realizada em Chiapetta / RS

11/02/2020 às 16:39 atualizado por Ariella Guimarães* - SBA | Siga-nos no Google News
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Foi dada a largada para a colheita do milho no Rio Grande do Sul, que teve abertura na última sexta-feira (7), em Chiapetta, no noroeste do estado. A cerimônia que marcou simbolicamente a colheita das primeiras espigas do grão da safra 2019/2020 contou com a presença do governador do Estado, Eduardo Leite, do senador Luiz Carlos Heinze, além de lideranças municipais.

A região é considerada a principal produtora dessa cultura no estado, e tem uma expectativa de chegar a 4 milhões de toneladas na safra 2019/2020. Esse ano o diferencial do evento foi o lançamento do Programa Estadual de Produção e Qualidade do Milho, o Pró-Milho RS. O decreto de criação foi assinado pelo Governador do estado, e publicado no Diário Oficial na sexta (7). Entidades parceiras entregaram a Leite o termo de apoio ao programa. “Não é apenas um papel assinado, é um programa consistente, criado com a participação de quem está na ponta, que sabe quais são as necessidades”, afirmou o governador.

Segundo a Emater/RS, a expectativa era de que a produção de milho tivesse um aumento, em relação à safra anterior, de 3,65% – cerca de 209 mil toneladas –, como resultado do aumento de 1% na área cultivada, e de 2,58% na produtividade. Antes da estiagem, a estimativa era de que a colheita do grão chegasse a 5,9 milhões de toneladas, um pouco acima do resultado da safra de 2018/2019, que foi de 5,7 milhões de toneladas.

Mas, como a safra foi afetada pelo período de seca, a estimativa é de uma perda de 20% em relação às 5,9 milhões de toneladas previstas inicialmente, resultando em cerca de 4 milhões de toneladas, segundo o diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri.

Pró-Milho RS

O programa foi idealizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), e tem o objetivo de aumentar a produção do cereal, tornando o Rio Grande do Sul autossuficiente nessa cultura. O fato de que a produção gaúcha ainda não atende à demanda é um dos motivos para a criação desse programa. Além da alimentação humana, o cereal é essencial para as cadeias produtivas da proteína animal, como avicultura, suinocultura e bovinocultura de corte e leite.

*Texto com supervisão de Douglas Ferreira


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