Fazenda Camparino alinha tecnologia e tradição para se tornar referência no melhoramento genético

O melhoramento genético é reconhecido pelos resultados no rebanho

19/08/2019 às 10:28 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Localizada em Cáceres (MT), a fazenda Camparino dedica-se à pecuária com a criação das raças Nelore, Nelore Mocho, Gir (leiteiro), Sindi e dos cavalos Quarto de Milha. A história da propriedade inicia-se quando o proprietário, José Humberto Villela Martins, conhecido como Sr. Zé Humberto, mudou-se de Minas Gerais, em 1993, para concentrar os negócios na região. 

fazenda possui 4.500 cabeças entre gado de reprodução e corte. A produção anual da Camparino é de 600 tourinhos e 450 fêmeas PO entre bezerras, novilhas e vacas e a média de prenhez é de 85% das matrizes na estação de monta (de dezembro a fevereiro). O rebanho Nelore prioriza a aplicação de avaliações genéticas e apresenta índices superiores em seus indivíduos e gráficos de evolução de características acima da média da raça.“O gado tem de ser bonito e funcional”, Seu Zé Humberto afirma. 

Foto divulgação

A fazenda tem o gado avaliado pela Universidade de São Paulo (USP) e o rebanho Nelore está inserido no programa de melhoramento da  Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) há 18 anos. O Programa de Melhoramento de Zebuínos (PMGZ) foi adotado há 4 anos para as raças Nelore e Sindi .

Seu Zé Humberto gosta de acompanhar de perto os conhecimentos sobre a produção ao guardar os números na cabeça e mantém um computador com as informações sob a responsabilidade de um funcionário. O pecuarista trabalha com a intuição e tradição alinhadas ao uso da tecnologia para desenvolver um projeto de melhoramento do zebu para unir fertilidade com precocidade, produtividade, rusticidade e boa genética.

Na mesma linha, a Camparino trabalha com fertilização in vitro (FIV), estação de monta, transferência de embriões e inseminação artificial em tempo fixo (IATF).Com o objetivo de corrigir os pontos fracos das matrizes, o acasalamento leva em consideração critérios como consanguinidade. Entre as prioridades, estão a habilidade materna e aspectos como ossatura da matriz.

Entre 80 a 82% dos bezerros da Camparino nascem de inseminação artificial e a outra parte é fruto de monta natural (o chamado repasse). Seu Zé Humberto trabalha normalmente com o ciclo completo e reconhece que a cria é o início de tudo. “Se você conseguir desmamar um bezerro de sete para oito meses com 250 kg já andou metade do caminho para chegar a um boi em idade de abate”, ele afirma. 

Entre o início de maio e final de julho, após o desmame, parte dos bezerros passam a receber suplementação de silagem com ração no cocho para destinação de leilões aos 24 meses, enquanto o restante do rebanho permanece no pasto e seguirá para o abate ao completar 30 meses de idade.

 

Com informações de: Fazenda Camparino e Compre Rural


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