Peste suína na China faz aumentar importação da carne brasileira

Mas o país reduziu importação da soja brasileira

02/04/2019 às 14:32 atualizado por Karine Pegoraro - SBA | Siga-nos no Google News
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Imagens: Divulgação

A peste suína africana que atingiu a China, que por um lado fez aumentar a importação de carne suína brasileira, afetou as compras do farelo e grão de soja, principal meio utilizado para ração dos animais. A estimativa é de que o país importe o dobro de carne suína este ano, algo em torno de 2 milhões de toneladas.
O Rabobank estima que uma queda na produção para um total entre 50 e 51 milhões de toneladas. Uma diminuição entre 4 e 5 milhões de toneladas na comparação com o ano anterior.
Somente dos EUA, a China seve importar 300 mil toneladas de carne suína em 2019.
As exportações brasileiras de suinos fecharam fevereiro com um recorde de 53,3 mil toneladas, 27% a mais que em fevereiro de 2018. Já no primeiro trimestre de 2019, as exportações foram 20% superiores que o ano passado. Essa demanda aumentou não só por causa da China, mas de outros país asiáticos onde a doença também foi registradas. Juntos, China e Hong Kong respondem por mais de 40% das exportações brasileiras até o momento.
A produção de carne suína na China vem sendo consideravelmente reduzida desde o último trimestre do ano passado, quando os casos da peste suína africana começaram a se intensificar, segundo reportam agências internacionais de notícias.


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