Fim da vacina contra febre aftosa pode estar próximo

A falta de uma definição para a manutenção de um banco reserva de vacinas causa preocupação, caso ela volte

29/03/2019 às 10:41 atualizado por Juliana Casanatto - SBA | Siga-nos no Google News
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Foto: Divulgação

O Brasil está prestes a iniciar seu Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA), que tem como estratégia principal a manutenção de “zonas livres da doença”, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A grande preocupação, no entanto, é a falta de uma definição para a formação e manutenção de um banco reserva de vacinas, no caso da volta da doença.

Atualmente o órgão responsável por toda a logística é a Central de Selagem de Vacinas (CSV), uma estrutura que exige investimento milionário de manutenção e que perderá seu objetivo na metade do ano. Isso porque, após a produção de 700 milhões de doses exigidas para a última rodada de vacinação contra aftosa no Brasil, as fábricas existentes serão simplesmente desativadas no próximo mês de agosto de 2019.

Para o chefe do serviço de Saúde Animal da Superintendência Federal de Agricultura de Mato Grosso do Sul, Élvio Cazola, esse questionamento já é discutido junto ao MAPA, que já prepara estratégias para manter um estoque para segurança.

As vacinas começam a ser aplicadas no dia 1 de maio na maioria dos estados brasileiros, e já dentro da nova norma que reduziu a quantidade de 5 ml para 2ml. Mais informações sobre o calendário estão disponíveis no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, www.agricultura.gov.br.


 


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