Ministérios da Agricultura do Brasil e da China se reúnem para discutir cooperação em biotecnologia agrícola

Reunião do Grupo de Trabalho de biotecnologia discutiu caminhos de cooperação entre os dois países

14/05/2025 às 07:34 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China (Mara) estiveram reunidos nesta terça-feira (13) para reunião do Grupo de Trabalho de biotecnologia para discutir caminhos de cooperação entre os dois países.

O encontro foi liderado pelo secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, acompanhado do vice-presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Mário Murakami, e equipes técnicas.

Durante a reunião, o secretário Goulart destacou a importância da parceria estratégica entre Brasil e China na área de biossegurança. “A agricultura brasileira é bastante diversa. Prospectar e identificar oportunidades por meio do diálogo técnico e regulatório é essencial para ampliar a cooperação entre Brasil e China, assim como a resiliência da agricultura brasileira”, comentou o secretário.

Representante do governo chinês também ressaltou a relevância do Brasil como parceiro comercial estratégico, especialmente no fornecimento de grãos como soja e milho. “Com o esforço conjunto dos dois governos, temos garantido um comércio fluido e estável de produtos transgênicos. Queremos aproveitar essa reunião para aprofundar o intercâmbio técnico e o conhecimento mútuo”, disse.

A pauta da reunião incluiu temas como avaliação de biossegurança, regulamentação de organismos geneticamente modificados e uso da biotecnologia para ampliar a sustentabilidade e a segurança alimentar.

O vice-presidente da CTNBio, Mário Murakami, reforçou o papel da comissão brasileira como referência internacional. Segundo ele, o Brasil conta com 24 normas vigentes que regem a biossegurança de vegetais, animais, microrganismo e questões relacionadas à saúde humana.

“A proposta é construir uma relação de benefício mútuo, a partir de um processo gradual de aproximação técnica entre as comissões. À convergência regulatória entre os países pode fortalecer a segurança alimentar, a sustentabilidade ambiental e a competitividade econômica, além de favorecer a transferência de tecnologias”, explicou Murakami.

Brasil e China seguem alinhados na busca por soluções conjuntas que garantam uma produção agropecuária sustentável e segura.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária


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