Nesta terça-feira (22), novas áreas de instabilidade vão avançar do interior do continente, favorecendo a formação de chuva, especialmente entre o Paraná, sul e oeste do Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Nessas regiões, os acumulados previstos podem alcançar os 60 milímetros. A chuva pode até atrapalhar momentaneamente os trabalhos em campo, mas será importante para a reposição da umidade no solo, contribuindo diretamente para o desenvolvimento da segunda safra.
Em São Paulo, os acumulados devem chegar a até 40 milímetros. Já no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Rondônia, a chuva perde intensidade, com volumes pontuais de até 30 milímetros.
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) volta a se aproximar da costa norte do Brasil, podendo provocar acumulados de até 60 milímetros desde o Ceará até o Amapá, além do centro e norte do Pará. Essa condição pode atrapalhar momentaneamente a colheita da soja na região.
Na Bahia e no centro-sul do Piauí, os volumes não devem superar os 20 milímetros, mantendo algumas lavouras sob restrição hídrica.
Olhando para o médio e longo prazo, a tendência é de que, até o final do mês de abril, a chuva perca bastante intensidade sobre áreas do Centro-Sul brasileiro — cenário que deve favorecer o avanço dos trabalhos de colheita.
Já na faixa norte do país, especialmente entre Amazonas, Pará, Amapá e Roraima, a previsão é de chuva mais volumosa, com acumulados que podem chegar a 70 milímetros em cinco dias. Por outro lado, o norte de Minas Gerais e grande parte da Bahia devem seguir com pouca chuva e solo ainda em condição de restrição hídrica.
Fonte: Climatempo