Semana Santa: SES-PE alerta para cuidados na compra e preparo de peixes

Para evitar doenças, Secretaria de Saúde de Pernambuco orienta consumidores sobre higiene, conservação e procedência dos pescados durante o período religioso

16/04/2025 às 11:46 atualizado por Allana Ferrsouza - SBA | Siga-nos no Google News
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A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), por meio da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), alerta a população sobre os cuidados necessários na compra, armazenamento e preparo de peixes durante a Semana Santa. Este período é marcado pelo aumento no consumo de pescado, exigindo atenção redobrada para garantir a segurança alimentar.

Ao comprar peixe, é importante observar sua aparência.“Olhos brilhantes e salientes, escamas firmes, pele úmida e guelras avermelhadas são sinais de frescor. O odor também deve ser suave e característico. Cheiros fortes, azedos ou amoniacais indicam que o produto pode estar impróprio para o consumo”, explica Mayanne Ribeiro, fiscal da Apevisa.

A temperatura de conservação no ponto de venda também é crucial. O peixe deve ser mantido refrigerado entre 0°C e 5°C ou sobre bastante gelo. Embalagens violadas ou com líquido leitoso devem ser evitadas, e a compra deve ser priorizada em locais que sigam boas práticas de higiene.

Mesmo em feiras livres, é possível encontrar produtos seguros. “O importante é verificar se o pescado está sobre gelo em quantidade adequada e se os vendedores seguem normas básicas de conservação e higiene” orienta a fiscal.

Dentro de casa, o peixe fresco deve ser armazenado na parte mais fria da geladeira por até dois dias ou congelado se não for consumido nesse prazo. O descongelamento deve ser feito sempre na geladeira, nunca em temperatura ambiente.

No preparo, o cozimento completo é essencial. A carne deve atingir pelo menos 70°C para eliminar possíveis microrganismos. Para quem consome peixe cru, como sushi, sashimi e ceviche, é importante comprar de estabelecimentos confiáveis e garantir que o produto foi congelado previamente, conforme a legislação sanitária.

A Apevisa também destaca que o consumo de peixes maiores e predadores, como atum e cação, deve ser moderado, especialmente por gestantes, crianças e pessoas com baixa imunidade, devido ao risco de acúmulo de metais pesados como o mercúrio. Em caso de suspeita de intoxicação alimentar, recomenda-se hidratação e busca imediata por uma unidade de saúde.

Informações: Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE)


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