A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) divulgou nesta quinta-feira (12) uma nova atualização sobre o La Niña. A expectativa agora indica 70% de chance de o fenômeno se formar entre o trimestre de dezembro e fevereiro, atuando durante o verão, perdendo intensidade e retornando à neutralidade entre o fim do verão e o outono. A previsão, no entanto, é de que o fenômeno seja de fraca intensidade.
O La Niña é caracterizado pelo resfriamento das temperaturas da superfície do oceano na região central e oriental do Pacífico Equatorial, acompanhado de alterações na circulação atmosférica, como ventos, pressão e padrões de chuva. Em geral, o La Niña provoca efeitos climáticos opostos aos do El Niño, especialmente nas regiões tropicais.
Entre os principais efeitos do fenômeno estão:
Aumento das chuvas nas regiões Norte e Nordeste;
Tempo seco no Centro-Sul, com chuvas irregulares;
Tendência de secas no Sul;
Condições favoráveis para a entrada de massas de ar frio, gerando maior variação térmica.
Fonte: Climatempo