Em agosto, o Brasil alcançou o segundo maior volume histórico de exportação de carne suína, com 118,1 mil toneladas enviadas, marcando um aumento de 4,7% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. A receita de US$ 276,3 milhões representa o maior valor registrado para o mês, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em contraste, as exportações de carne de frango caíram 12,3%, afetadas pela doença de Newcastle e problemas logísticos nos portos.
No período de janeiro a agosto, o país exportou 870,2 mil toneladas de carne suína, o que representa um aumento de 7,7% em relação ao ano passado, apesar de uma queda de 1,6% na receita, totalizando US$ 1,9 bilhão. Luis Rua, diretor de Mercados da ABPA, destacou que a performance é impulsionada pela redução nas exportações da União Europeia e que o setor está a caminho de um novo recorde anual.
As Filipinas foram o principal destino da carne suína brasileira em agosto, importando 28 mil toneladas, enquanto a China reduziu suas compras em 46%.
No setor de carne de frango, apesar da queda no volume exportado, o preço médio por tonelada subiu 8,9%, alcançando o maior valor dos últimos dois anos. Problemas relacionados à doença de Newcastle impactaram os embarques para mercados como China e México, exacerbando os desafios logísticos. Os Emirados Árabes Unidos foram o principal destino da carne de frango brasileira, recebendo 39,2 mil toneladas, embora as exportações para o país tenham diminuído 17% em relação ao mesmo período de 2023.
Fonte: Canal pecuarista