Preços do café sobem mais de 2% em Nova York e Londres

Seca no Brasil e no Vietnã impulsiona valorização do arábica e do robusta nos mercados internacionais

20/08/2024 às 12:42 atualizado por Roberta Martins - SBA | Siga-nos no Google News
:

Os preços futuros do café na Bolsa de Nova York registraram um aumento expressivo de mais de 2% nos principais contratos nesta terça-feira, após iniciarem o dia com leves altas. Em Londres, os contratos também apresentaram avanço significativo, com aumentos que chegaram a US$ 129 por tonelada.

Por volta das 12h05, o contrato de setembro/24 subia 490 pontos, sendo negociado a 250,8 cents por libra-peso. O contrato para dezembro/24 era cotado a 249,5 cents por libra-peso, uma alta de 515 pontos. O contrato de março/25 estava em 246,6 cents por libra-peso, com ganho de 495 pontos, enquanto o contrato de maio/25 avançava 490 pontos, chegando a 244,3 cents por libra-peso.

Na Bolsa de Londres, o robusta também teve alta significativa. O contrato de setembro/24 subiu US$ 129, passando a valer US$ 4.842 por tonelada. O contrato de novembro/24 ganhou US$ 104, cotado a US$ 4.579 por tonelada, enquanto o contrato de janeiro/25 subia US$ 92, negociado a US$ 4.386 por tonelada. O contrato de março/25 registrou alta de US$ 95, alcançando US$ 4.115 por tonelada.

Segundo a análise da Barchart, "as condições secas no Brasil são otimistas para os preços do café devido à possibilidade de floração prematura dos cafeeiros, o que pode reduzir a produtividade da safra 2024/25". A Cooxupé, principal cooperativa de café do Brasil, observou que "os cafeeiros continuam estressados, pois várias regiões produtoras não tiveram chuva significativa nos últimos 120 dias", o que justifica as altas para o arábica na Bolsa de Nova York.

Para o robusta, a principal explicação para o aumento dos preços é a redução das exportações do Vietnã. "Os preços do café robusta são sustentados por temores de que a seca excessiva no Vietnã prejudique as plantações e reduza a futura produção global de robusta", afirmou a Barchart.

Fonte: Notícias agrícolas


Últimas Notícias