Famasul e Acrissul contestam afirmações feitas pelas ministras Marina Silva e Simone Tebet sobre responsabilidade dos incêndios

As instituições emitiram uma nota oficial em defesa das propriedades privadas, alegando que não são as responsáveis pela propagação do fogo no Pantanal

04/07/2024 às 16:08 atualizado por João Pedro Flores - SBA | Siga-nos no Google News
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A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) emitiu  uma nota oficial, a qual contesta as afirmações das ministras do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que atribuíram às propriedades privadas a responsabilidade sobre a propagação do fogo no Pantanal.

Com mais de 270 anos de história, os pantaneiros conciliam preservação ambiental e pecuária sustentável, viabilizando a conservação ambiental deste importante bioma que, com 86% da sua área preservada é o ecossistema mais protegido no Brasil.

Entretanto, fatores como seca prolongada, altas temperaturas, baixa umidade do ar e vegetação com características de alta combustão, somados à dificuldade de acesso, favoreceram os incêndios, naturais ou acidentais, que avançam extremamente rápido, principalmente em áreas onde não é exercida a atividade pecuária, tornando mais desafiador o trabalho feito arduamente pelas equipes que estão na linha de frente deste combate.

Segundo o Instituto SOS Pantanal, o fogo está concentrado principalmente na região de Corumbá, ao longo dos Rios Paraguai e Paraguai Mirim, onde, naturalmente quando úmida proporciona um vigoroso crescimento da vegetação, com consequente acúmulo de biomassa altamente combustível.

A Famasul Reforça o apoio, confiança e respeito à trajetória dos pantaneiros, que fazem da preservação ambiental o principal pilar de sustentação para a viabilidade econômica deste bioma, Patrimônio Natural da Humanidade.
 


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