
Em visita a municípios atingidos, equipes do Governo Federal correspondentes a agricultura já puderam constatar que na zona rural os pequenos agricultores foram os mais prejudicados. Houve perdas de produção, rebanho e infraestrutura, sobretudo, de ribeirinhos que se dedicam à produção de hortigranjeiros, avicultura, suinocultura e pecuária leiteira. Os danos também afetam unidades agroindustriais.
Desde a passagem do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, existe uma mobilização pela situação de calamidade, com o intuito de socorrer as vítimas afetadas pelo desastre natural. As perdas ainda não são passíveis de serem quantificadas.
Um relatório preliminar elaborado pela Emater/RS-Ascar (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) indica que 50 municípios, 665 localidades e 10.787 propriedades foram afetados. Em relação à infraestrutura, o evento climático prejudicou 4.456,8 quilômetros de estradas vicinais e causou problemas de escoamento da produção em 197 comunidades até o momento
O destaque de perdas foi para o milho e trigo, que tiveram grandes áreas atingidas e alto volume de produção perdidas. Na pecuária, morreram 29.356 animais, entre bovinos de corte e de leite, suínos e aves e perderam-se 370 caixas de abelhas e 35,5 toneladas de peixe.
Ainda faltam dados de três municípios severamente atingidos: Arroio do Meio, Muçum e Taquari.
Com informações Ascom SDR/RS (Secretaria de Desenvolvimento Rural)
*Com supervisão de Elaine Silva, jornalista.
Foto: Agência Brasil