PF quer identificar em MS fraudadores do seguro defeso

Agentes cumprem mandado de busca e apreensão de documentos em dois municípios

27/07/2023 às 10:27 atualizado por Thiago Gonçalves - SBA | Siga-nos no Google News
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Operação deflagrada pela Polícia Federal busca irregularidades no pagamento do seguro defeso, benefício pago aos pescadores (que sobrevivem da pesca artesanal) durante período da piracema, em que a pesca é proibida nos rios de Mato Grosso do Sul. Agentes cumprem mandado de busca e apreensão de documentos em Deodápolis e Fátima do Sul na manhã desta quinta-feira (27).  De acordo com a PF, existe um esquema para fraudar o benefício e de janeiro a junho deste ano, o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) liberou mais de R$ 330 mil para as cidades.

Ainda conforme a PF, os benefícios de um salário mínimo por mês já foram suspensos, “os investigados tiveram os benefícios previdenciários de Seguro Defeso provisoriamente suspensos por decisão judicial no dia de hoje e irão responder pelo crime de estelionato, com pena de até cinco anos de reclusão”.

Segundo banco de dados do governo federal, nos primeiros seis meses deste ano, 2.864 pessoas foram contempladas com o pagamento do benefício em Mato Grosso do Sul, totalizando o pagamento de R$ 9,19 milhões.

Em Fátima do Sul, que tem o Rio Dourados como principal curso de água, o INSS pagou R$ 253.434,00 nos primeiros seis meses do ano.

Já em Dourados que conta com uma população cinco vezes maior e é banhada pelo mesmo rio, os valores pagos pelo INSS a título de seguro defeso ficaram em R$ 69.768,00.

A PF ressaltou que em Deodápolis, os saques chegaram a R$ 79.242,00, superando em quase dez mil o valor sacado em Dourados.

Com informações PF
Foto: Saul Schramm
 


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