
A colheita de algodão da safra 2022/2023 começou no norte e nordeste do Mato Grosso do Sul. A região representa mais de 85% do algodão produzido no estado, com 29.604,30 hectares de cultivo.
Conforme o diretor-executivo da Ampasul (Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão), Adão Hoffmann, as chuvas acima da média acompanhadas de baixas temperaturas dificultaram o controle do crescimento das plantas.
No entanto, o diretor-executivo garante que as variações climáticas não devem influenciar negativamente nos trabalhos, “A expectativa é alcançar a produtividade de 310 arrobas por hectare, com alta qualidade nas fibras”, afirmou Hoffmann.
Bicudo
A Ampasul iniciou o monitoramento na pré-colheita do bicudo-do-algodoeiro e instalou armadilhas nos talhões com a cultura do algodão.
A contagem de insetos capturados indica o grau de infestação. Isso identifica a eficiência no manejo do inseto durante o ciclo e contribui para as tomadas de decisões na próxima safra.
A associação recomenda a regra da aplicação de inseticidas para controle do bicudo na desfolha do algodão e no momento da destruição das soqueiras.
“As práticas para o controle do bicudo fazem parte do termo de compromisso assinado pela maioria dos cotonicultores de Mato Grosso do Sul, que visa a sustentabilidade fitossanitária da cultura no estado”, finalizou Hoffmann.
Com informações Ampasul
Foto: Norbertino Angeli