Como a previsão do tempo pode ajudar a evitar prejuízos na roça

Principalmente no Inverno, agricultores precisam adotar medidas preventivas

13/06/2023 às 16:35 atualizado por Valdecir Cremon - SBA | Siga-nos no Google News
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Nesta época do ano, entre abril e setembro - na passagem do Outono para o Inverno -, a estiagem e as geadas se tornam as maiores preocupações dos agricultores. O risco de perdas aumenta bastante. E o "remédio" mais indicado o conhecimento e acompanhamento das previsões climáticas. Por elas, é possível se preparar com antecedência.

A Pesquisa Safra Cafeeira 2021/2022, elaborada pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e Café Point, mostra que a falta de chuvas afetou a produção da safra cafeeira de 2021 (74,6%), impactando principalmente o estado de Minas Gerais. As geadas também causaram prejuízos principalmente na produção mineira do café arábica, com 47% das fazendas atingidas pelo fenômeno.

O levantamento foi feito com 1.058 produtores, em 2022. 

Neste cenário, a empresa Ignitia aponta a imprevisibilidade do Inverno e os riscos que a estação carrrega a cada ano. O diretor regional da empresa, Flavio Belluomini Cotrin, afirma que, com informações sobre o clima em mãos, é possível implementar medidas preventivas, como sistemas de irrigação adequados e seleção de variedades de culturas mais resistentes ao frio ou, ainda, se preparar aos possíveis riscos, para proteger as plantações e garantir um desempenho saudável no campo.

“Por meio da expertise em análise de dados climáticos e modelagem preditiva avançada, a Ignitia fornece aos produtores informações precisas e hiper-localizadas sobre o clima, permitindo que tomem as decisões certas, como a melhor época de plantio e colheita, para proteger suas culturas e maximizar seus resultados”, orienta.

As previsões são feitas para os sete dias seguintes, tendências de médio e longo prazo, e os produtores recebem todas as informações por canais como aplicativo mobile, aplicativo web, API e via SMS. A empresa aponta vantagens, como a redução no consumo de água e energia, suporte no manejo de doenças, seleção das culturas e variedades mais lucrativas de acordo com as condições sazonais; acesso ao histórico das previsões, incluindo anomalias climáticas e avaliação de riscos financeiros.

Foto de capa: Arquivo/Governo de Minas Gerais


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