A produção de etanol de milho no Centro-Sul saltou de 37 milhões de litros para 4,4 bilhões de litros em pouco mais de dez anos. A expansão da produção do biocombustível a partir do grão deverá ser ainda maior no atual ciclo, representando 17% do volume total de etanol contra 15% na safra 22/23. Dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) mostram que Mato Grosso (75%), Mato Grosso do Sul (16%) e Goiás (9%) ampliaram a competitividade do etanol onde antes o cenário era impensável.
O Brasil é o terceiro produtor de milho no mundo, com mais de 150 milhões de toneladas. Mato Grosso, principal estado produtor de etanol de milho, é responsável por mais de 50 milhões de toneladas desse volume. Entretanto, menos de 10% é destinada à fabricação do biocombustível.
Assim como a cana, o processo de produção do etanol de milho integra uma cadeia econômica circular, onde todo o potencial do grão é transformado em bioenergia e alimento.
Para a produção do biocombustível é utilizado apenas o amido, assim, ao fim do ciclo industrial, proteínas e fibras são destinados à nutrição animal e produção de óleo. Fomentando o desenvolvimento de outras atividades rurais, como a pecuária de confinamento e criação de aves.
Outro elo impulsionado com o etanol de milho é a produção de biomassa, como florestas de eucaliptos, usada na geração de energia elétrica consumida pela unidade.
No Brasil, a produção do etanol de milho se diferencia dos demais países pela utilização do milho de segunda safra. O grão é cultivado após a produção, especialmente, de soja.
Com informações da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia)
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