No milho, o mercado ainda segue estagnado no Rio Grande do Sul com colheita abaixo da média, segundo informações da TF Agroeconômica. “As cotações permanecem estáveis nas principais regiões produtoras: R$ 66,00 em Santa Rosa e Ijuí, R$ 67,00 em Não-Me-Toque, R$ 68,00 em Marau e Gaurama, R$ 69,00 em Seberi e R$ 70,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. Mesmo com ofertas entre R$ 66,00 e R$ 68,00 no interior, os vendedores seguem firmes nas pedidas e evitam aceitar valores mais baixos”, comenta.
Sem estímulos para retomada, mercado catarinense segue travado. “No Planalto Norte, as pedidas seguem firmes em R$ 82,00 por saca, enquanto as ofertas não passam de R$ 79,00. Em Campos Novos, o descompasso é ainda maior, com pedidos entre R$ 83,00 e R$ 85,00, frente a ofertas CIF de até R$ 80,00, cenário que trava qualquer avanço nas tratativas. A média estadual permanece em R$ 71,00, mas há ampla variação entre as regiões: R$ 72,70 em Joaçaba, R$ 77,13 em Chapecó, R$ 62,00 em Palma Sola (Coopertradição) e R$ 66,00 em Rio do Sul (Cravil)”, completa.
Geadas pegam lavouras em cheio e aumentam a incerteza no mercado de milho no Paraná. “Nos Campos Gerais, o milho disponível é ofertado a R$ 76,00/saca FOB, com registros isolados a R$ 80,00, enquanto as ofertas CIF para junho permanecem em R$ 73,00, voltadas à indústria de rações. No campo, a colheita da segunda safra avança lentamente, alcançando 8% das áreas, ante 3% na semana anterior, segundo o Deral. Em Marechal Cândido Rondon, o avanço já chega a 20%, mas com produtividades abaixo do esperado, o que tem acendido o sinal de alerta entre os produtores da região”, indica.
Mercado ainda lento no Mato Grosso do Sul, mas as quedas nas cotações perdem força. “As cotações mais recentes apontam para quedas generalizadas, mas com menor intensidade: R$ 47,80 em Dourados, R$ 52,00 em Campo Grande, R$ 50,00 em Maracaju, R$ 53,00 em Sidrolândia e R$ 47,33 em Chapadão do Sul, praça que ainda tenta se recuperar após forte retração na semana anterior”, conclui.
Fonte: Agrolink