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Segundo informações da Bolsa de Cereais, a Argentina tem enfrentado a maior seca dos últimos 60 anos, que tem afetado o andamento da safra 2022/2023 de soja. A entidade estima que 55% das áreas estão em condições regulares ou ruins, reflexo das altas temperaturas e da falta de umidade no solo.
Para se ter uma ideia do cenário no país, os produtores já reportaram abandono de áreas e encurtamento do ciclo das plantas, o que influencia diretamente na produtividade. Além disso, a Bolsa de Cereais prevê que a produção fique em 38 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 10 milhões de toneladas na comparação com a projeção inicial da atual campanha.
Essa situação pode impactar na oferta de subprodutos, uma vez que a Argentina é o maior exportador mundial de óleo e farelo, e, consequentemente, abrir espaço para uma maior participação de outros fornecedores no mercado, como o Brasil.
Para a próxima semana, o NOAA (Administração Atmosférica Oceânica Nacional) projeta chuvas de 15 a 25 mm na maior parte do país, mas o volume ainda está longe do necessário para reverter o estresse hídrico em algumas regiões.
Arte: NOAA
Com informações do Imea