
O governo brasileiro está investigando o caso atípico de EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina), conhecido como o "mal da vaca louca" em um animal de pasto, com idade avançada, no estado do Pará.
Por meio de um comunicado o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) informou que "todas as medidas estão sendo adotadas pelos governos e o animal foi submetido a análise laboratorial para a confirmação ou não e, a partir do resultado, serão aplicadas imediatamente as ações cabíveis".
Caso seja confirmado, as exportações de carne bovina para a China devem ser suspensas, segundo o protocolo sanitário assinado entre os países em junho de 2015.
Últimos registros
A última ocorrência da doença foi registrada em setembro de 2021, em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG).
Em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o Brasil e a China, as exportações de carne bovina foram suspensas, de setembro a dezembro daquele ano.
Neste período de mais de 100 dias, o país deixou de exportar, pelo menos, 200 mil toneladas de carne bovina ao país asiático, principal cliente do Brasil. Isso representou, em receita cambial, aproximadamente US$ 1 bilhão de dólares em prejuízos.
Vaca Louca
A EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina), mais conhecida como Doença ou Mal da Vaca Louca, afeta o sistema nervoso de bovinos, causada pelo acúmulo de uma proteína anormal chamada “príon” no tecido nervoso. É uma doença de caráter de saúde pública e econômica, pois pode ser transmissível para o ser humano e um caso levará a suspensão das exportações, o que causaria um prejuízo à carne bovina brasileira de bilhões de dólares.
Com informações do Mapa
Foto: Wenderson Araújo/CNA