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O governo de Santa Catarina anunciou na última quarta-feira (15) um investimento de R$114,7 milhões para o aumento da produtividade das lavouras e a diversificação de culturas, por meio do "Programa Terra Boa", que teve ampliação de 37% dos recusos na comparação com as edições anteriores. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural.
O valor investido será utilizado para adquirir 200 mil sacas de sementes de milho, 430 mil toneladas de calcário, 4.500 kits forrageira, 1.200 kits apicultura, 2 mil kits solo saudável, além de incentivar atividades de apicultura, meliponicultura e cultivo de cereais de inverno para a produção de ração animal.
Um dos objetivos do Terra Boa é incentivar a produção de milho para abastecer as cadeias produtivas de carnes e leite e, dessa forma, diminuir a dependência externa e os custos de produção de proteína animal. Cada produtor receberá até cinco sacos de semente e devolverá o equivalente de sacos de milho no próximo ano.
No caso do calcário, os agricultores poderão retirar até 30 toneladas do produto nas cooperativas e, no próximo ano, terão de devolver com o resultado da colheita. Caso opte por retirar o calcário nas empresas mineradoras, o produto é gratuito.
Os kits forrageira serão formados por mais de 80 produtos e repasse em valor de custo a soma de R$2,6mil. O agricultor pode pagar o investimento em três parcelas anuais, sem juros. E Caso opte por fazer um pagamento único, no vencimento da primeira parcela, será concedido um desconto de 30% sobre o valor da segunda parcela e de 60% sobre o valor da terceira.
Para o kit apicultura, cujo valor é de R$ 2,6 mil, o produtor terá dois anos para pagar, com parcelas anuais e sem juros. Na opção de adiantar o pagamento da segunda parcela para a mesma data de vencimento da primeira, terá um desconto de 60% sobre o valor da segunda parcela. O programa contempla ainda o fornecimento de abelhas rainhas. Já o kit solo saudável, possui o mesmo valor e condições de pagamento.
O governo estadual também ampliou o subsídio dado aos produtores que optarem por cultivar cereais de inverno destinados à fabricação de ração. Cada agricultor receberá R$ 350 por hectare efetivamente plantado, num limite de até dez hectares.
Com informações da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural
*Com supervisão de Daniel Catuver, jornalista