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No segundo semestre de 2022, produtores rurais de Mato Grosso do Sul financiaram R$ 12,4 bilhões em crédito rural para o Plano Safra 2022/2023. O montante é 27,02% maior do que foi registrado no mesmo período de 2021. Dados do Banco Central do Brasil, levantados pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e divulgados nesta segunda-feira (30), indicam que foram fechados mais de 21,8 mil contratos no estado.
Do valor total, 74,04% dos recursos foram destinados para o setor agrícola, o que corresponde a R$ 9,23 bilhões, e 25,96% à pecuária, com R$ 3,23 bilhões em crédito. A elevação dos custos de produção, as taxas de juros mais atrativas e as condições favoráveis de preço e de demanda de mercado foram os principais fatores que influenciaram o aumento das contratações.
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A maior parcela do recurso foi destinada ao custeio (71,39%), seguido do investimento (20,42%), comercialização (6,06%) e industrialização (2,13%). Em relação ao custeio, o financiamento aumentou em 45,78% na comparação com o mesmo período de 2021. Já o capital destinado ao investimento e comercialização, sofreu redução de 1,70% e 25,01%, respectivamente. O destaque ficou por conta da industrialização, que cresceu 353,79% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
A liberação das concessões de créditos foram oriundas de bancos públicos com 73,41%, seguido do setor privado, com 16,74%, e o restante vindo de cooperativas de crédito, que foram responsáveis por 9,52% do recursos.
Em relação à economia nacional, a região Sul assume o primeiro lugar em solicitações de financiamentos, com quase R$ 70,4 bilhões. O Centro-Oeste está em segundo lugar, com R$ 53,4 bilhões. Desse montante, o estado sul-mato-grossense foi responsável por 23,19% dos contratos afirmados.
Com informações da Famasul
*Com supervisão de Daniel Catuver, jornalista