Foto: Wenderson Araújo/CNA-Senar
Desde a primeira semana deste ano, técnicos da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estão a campo para realizarem trabalhos de mapeamento de soja e arroz no Rio Grande do Sul, com base em sensoriamento remoto. As visitas têm o objetivo de localizar as áreas cultivadas com a oleaginosa, além de coletar informações sobre o desenvolvimento e o progresso da safra do grão no estado. A ação, desenvolvida em parceria com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), também visa a aprimorar as metodologias para o acompanhamento da safra agrícola no país.
A operação de campo integra um conjunto de quatro etapas do trabalho geral de mapeamento da soja no Rio Grande do Sul. Na primeira fase, foi realizado o trabalho em escritório com o sorteio de pontos de verificação. Ao todo foram sorteados 30 blocos no estado, cada um com 20 pontos a serem verificados.
Atualmente, o mapeamento está na segunda etapa, que consiste na identificação das lavouras de soja e arroz em espaço amostral definido por sorteio aleatório, seguido de metodologia por sensoriamento remoto com a colaboração do Inpe. As principais informações colhidas in loco com a soja já semeada e em desenvolvimento são o registro e a localização geográfica dos cultivos de soja, a identificação das culturas e as fases de sua evolução.
A expectativa é que os trabalhos de campo sejam finalizados até março, contemplando todas as regiões produtoras das culturas selecionadas no estado gaúcho.
Histórico
Desde 2005, a Conab realiza mapeamento de cultivos agrícolas com o objetivo de complementar os dados de campo de cultivos de verão, de inverno, de segunda safra, de café e cana-de-açúcar. Esses levantamentos são gerados a partir da utilização de imagens disponíveis de satélites de baixa, média e alta resolução para identificar as áreas cultivadas nos principais estados produtores, além do acompanhamento agroclimático de cultivos anuais e permanentes.
Com informações da Conab