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Para a safra 22/23 do amendoim, espera-se um recorde de colheita com 312 milhões de toneladas nas maiores regiões produtoes, Sudeste, Sul e Nordeste, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Mas para alcançar a estimativa, o produtor deve estar atento às pragas e doenças que atingem a leguminosa.
As principais pragas da cultura são tripes e lagartas, ambas fazem com que a área foliar (relação entre a área da folhagem e a superfície do solo por ela ocupada) diminua, e consequentemente reduzindo a fotossíntese e afetando o crescimento da planta. Para o controle dessas pragas recomenda-se o uso de inseticidas nas lavouras.
As principais doenças que afetam o grão são a mancha-castanha (Cercospora arachidicola) e a mancha-preta (Cercosporidium personatum), que afetam a produtividade, pois atacam a cultura no início, causando a desfolhação precoce. O clima quente e úmido, típico da época de plantio da cultura que ocorre entre setembro e novembro, favorece a disseminação dessas doenças.
Por isso, é importante aplicar os fungicidas logo no início de desenvolvimento do amendoim. É importante também utilizar produtos que contenham mais de um mecanismo de ação, a fim de evitar que a planta desenvolva resistência aos fungicidas.
Com informações da assessoria
*Com supervisão de Elaine Silva, jornalista