Lavouras temporárias geram mais de 8 mil empregos em Goiás

O segmento abriu mais de 8 mil vagas entre janeiro e setembro deste ano

27/10/2022 às 19:40 atualizado por Daniel Catuver - SBA | Siga-nos no Google News
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Dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados hoje (27) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, mostram que a produção de lavouras temporárias foi responsável pelo maior número de empregos criados no setor agropecuário do estado de Goiás de janeiro a setembro de 2022. Entre admissões e desligamentos, o saldo registrado foi de 8.158 vagas com carteira assinada.

O destaque ficou por conta do cultivo de soja, que criou 2.232 vagas, e de cana-de-açúcar, com 2.229 vagas. Em seguida, aparecem as produções de alho, com 1.562, e de outras plantas, com 1.083 postos formais de trabalho gerados.

Ainda de acordo com o levantamento, nos nove primeiros meses do ano o agronegócio em Goiás criou 11.759 postos formais de trabalho. Com o resultado, o estado acumula 121.940 celetistas ativos no campo.

Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do estado, Tiago Mendonça, o resultado é positivo, mesmo diante de cenários desafiadores. “Em outras palavras, o agronegócio goiano emprega atualmente mais de 120 mil trabalhadores com carteira assinada. Em 2021 eram 110 mil trabalhadores e em 2020, 103 mil. Este desempenho demonstra a solidez do setor. Apesar da pandemia e da guerra, não paramos de gerar emprego e garantir o desenvolvimento social e econômico do Estado”, destaca.

Além do segmento de lavouras temporárias, diversos empregos foram criados também pelos setores de “Atividades de apoio à agricultura e à pecuária” (3.212), “Pecuária” (1.380) e “Horticultura e floricultura” (1.000).

Com informações da Seapa/Goiás

Foto de capa: Wenderson Araújo/CNA-Senar


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