Desemprego reduz para 8,7% no terceiro trimestre de 2022

Taxa de desocupação segue trajetória de queda observadas nos últimos meses, segundo o IBGE

27/10/2022 às 20:00 atualizado por Daniel Catuver - SBA | Siga-nos no Google News
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A taxa de desemprego no país continua a cair e chegou a 8,7% no trimestre encerrado em setembro. Dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) contínua, divulgada nesta quinta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indicam que este é o menor índice desde o trimestre fechado em junho de 2015 (8,4%) e representa uma queda de 0,6% na comparação com o período de abril a junho deste ano (9,3%) e de 3,9% frente ao mesmo período de 2021 (12,6%).

A quantidade de trabalhadores com carteira assinada cresceu 1% no trimestre e bateu novo recorde na série histórica, iniciada em 2012, totalizando de 99,3 milhões de pessoas. A coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, destaca que a diminuição no número de desempregados já tem sido registrada há alguns meses. “A taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres. A retração dessa taxa é influenciada pela manutenção do crescimento da população ocupada”, explica.

Por outro lado, o número de pessoas desocupadas atingiu o menor nível desde dezembro de 2015, com queda de 6,2% (menos 621 mil pessoas) no trimestre e 29,7% (menos 4 milhões de pessoas) no ano.

O nível de ocupação chegou ao patamar mais alto desde outubro de 2015, a 57,2%, subindo 0,4% na comparação trimestral e 3,1% na anual. Já o rendimento real habitual apresentou alta pela primeira vez desde junho de 2020, chegando a R$ 2.737,00.

Atividades

O IBGE destaca, ainda, que as atividades vinculadas à administração pública (defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais) cresceram 1,8% no terceiro trimestre deste ano, o equivalente a mais 315 mil pessoas. Outros serviços ganharam mais 348 mil trabalhadores, alta de 6,8%.

Segundo a coordenadora da Pnad, três atividades vinham se sobressaindo desde junho: Comércio, Administração pública (defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais) e Outros Serviços. “Nesse trimestre, o comércio, embora tenha ficado estável, ainda mantém um contingente bastante importante e permanece sendo uma importante atividade na absorção de mão de obra, com mais de 19 milhões de pessoas”, acrescenta.

Com informações e gráfico da Agência IBGE Notícias

Foto de capa: Fernando Frazão/Agência Brasil


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