Em setembro, as exportações brasileiras de ovos – considerando todos os produtos, entre in natura e processados – geraram receita de US$ 1,663 milhão. De acordo com um levantamento da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), o resultado supera em 12,3% o desempenho registrado no mesmo período do ano passado, quando foram obtidos US$ 1,480 milhão. O volume exportado no nono mês de 2022 alcançou 479 toneladas, volume 26,3% a menos do que foi efetivado no mesmo período de 2021, com 650 toneladas.
No ano, a alta acumulada em receita chega a 55,4%, com US$ 17,9 milhões entre janeiro e setembro deste ano, contra US$ 11,5 milhões no ano anterior. O saldo positivo se repete em volumes, com 8,062 mil toneladas nos nove primeiros meses deste ano, 10% acima do que foi registrado em 2021, com 7,329 mil toneladas.
Entre os principais destinos das exportações estão os Emirados Árabes Unidos, maior importador do ovo brasileiro, com 4,323 mil toneladas entre janeiro e setembro (-1,9%), seguido pelo Japão, com 815 toneladas (+25,5%). O Catar, sede da Copa do Mundo este ano, aumentou suas importações do produto brasileiro em 222,16%, com 783 toneladas.
Segundo o presidente da ABPA, a tendência é que as vendas ao mercado externo continuem em ritmo crescente. “Há uma alta generalizada entre os doze maiores compradores de ovos brasileiros neste ano, apontando uma tendência de ampliação da capilaridade do produto, especialmente para nações islâmicas, da Ásia e das Américas”, pontua.
Com informações e foto da ABPA