Em setembro deste ano, o preço dos fertilizantes ficou 24% mais caro comparado ao mesmo período de 2021. De acordo com dados divulgados nesta semana pela Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), o KCl (Cloreto de potássio) subiu 61% e o MAP (Fosfato Monoamônico) teve alta de 14%. Já o NPK (formulado de Nitrogênio, Fósforo e Potássio) apresentou redução de 4% no preço médio.
Para o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, a queda no preço do NPK não traz impactos significativos ao bolso do produtor. “O atual preço médio do NPK ainda apresenta incremento de 117% em relação ao mesmo período de 2020. Esse cenário corrobora com a elevação dos custos de produção e exige planejamento para uma tomada de decisão assertiva em todas as etapas do ciclo produtivo”, explica.
Segundo o Boletim de Fertilizantes da associação, de janeiro a setembro de 2022, foram importadas pouco mais de 1 milhão toneladas de produtos, um aumento de 6,32% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 226 mil toneladas de produtos nitrogenados, aumento de 7,46%; 423 mil toneladas de fosfatados, crescimento de 11%; e 119 mil toneladas de potássicos, incremento de 44%.
Os produtos importados pelo estado de Mato Grosso do Sul têm origem no Canadá, Rússia, China, Estados Unidos e Egito.
Boletim
Os dados disponibilizados pela Aprosoja/MS, baseiam-se em informações da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Com informações da Aprosoja/MS
Foto de capa: Mapa