A produção industrial recuou 0,6% na passagem de julho para agosto. Com esse resultado, o setor ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e com queda de 17,9% em relação ao recorde alcançado em maio de 2011. Os dados foram divulgados nesta (5) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Durante o ano, a indústria acumula um recuou de 1,3% e no acumulado de 12 meses queda de 2,7%. Entre as atividades com a maior influência negativa para o resultado do mês, foram o setor coque, produtos derivados do petróleo, biocombustíveis com 4,2% produtos alimentícios com 2,6% e indústrias extrativas com 3,6%. Sendo derivados de petróleo, alimentos e extrativos correspondem cerca de 36% total do setor industrial.
Na Contramão
Entre as atividades que tiveram expansão na produção foram veículos automotores, reboques e carrocerias com 10,8%, máquinas e equipamentos com 12,4%, produtos químicos 9,4%, bens de consumo duráveis com 6,1% e de bens de capital com 5,2%.
No acumulado do ano, entre as atividades positivas foram veículos automotores, reboques e carrocerias com 19,3%, outros produtos químicos com 10,6%, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis com 5,0% e produtos alimentícios com 3,2%.
Por outro lado, ainda em relação a agosto de 2021, as indústrias extrativas cairam 7,3%, exercendo maior influência pressionada pela menor produção de minérios de ferro e óleos brutos de petróleo.
Com informações do IBGE
Foto de capa Pixabay
Com supervisão de Elaine Silva, jornalista*