Mapa detecta contaminação em outros lotes de produtos para alimentação animal

Até o momento, as investigações ainda não determinaram a origem do aditivo utilizado

13/09/2022 às 12:11 atualizado por Patrícia Martins* - SBA | Siga-nos no Google News
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As investigações sobre os casos suspeitos de intoxicação de animais avançam, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), divulgou na semana passada os resultados preliminares das análises realizadas nos LFDA (Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária), que detectaram monoetilenoglicol como contaminante do propilenoglicol em outros lotes de produtos para alimentação animal da empresa Bassar.

Até o momento, as investigações ainda não determinaram a origem do aditivo utilizado. Propilenoglicol é um produto de uso permitido na alimentação animal, desde que seja adquirido de empresas registradas no Mapa.

Para o maior controle do propilenoglicol comercializado, o Dipoa (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal), determinou que empresas fabricantes de alimentos e mastigáveis devem indicar os lotes de propilenoglicol existentes em seus estoques e seus respectivos fabricantes e importadores ao Sipoa (Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal) de sua região, para realizar análises dos produtos que contenham o propilenoglicol em sua composição.

Em caso seja detectado a contaminação, as empresas devem realizar o recolhimento dos produtos e informar ao Sipoa da região.

Aos fabricantes de aditivos que elaboram ou importam o propilenoglicol, devem manifestar quanto a fabricação, importação ou compra de propilenoglicol em território nacional desde dezembro de 2021. As empresas têm o prazo de 10 dias para atender às determinação. A não comunicação ao Sipoa será interpretada como não utilização do propilenoglicol e as empresas serão fiscalizadas quanto à veracidade das informações prestadas.

Com as informações e foto de capa do Mapa 

Com a supervisão de Elaine Silva, jornalista*
 


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