A 7ª rodada do leilão para concessão de aeroportos, realizada nesta quinta-feira (18), repassou à iniciativa privada 15 terminais localizados em seis estados brasileiros. Juntos, eles respondem por 15,8% do movimento de passageiros no mercado brasileiro de transporte aéreo.
A concessão à iniciativa privada, qualificada no PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), tem prazo de 30 anos e garante investimentos no total de R$ 7,3 bilhões.
O bloco ‘Aviação Geral’, formado pelos aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo (SP), e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ), foi arrematado pela XP Infra IV FIP em Infraestrutura com valor de R$ 141,4 milhões de outorga. Os investimentos previstos são de R$ 552 milhões.
Já o bloco ‘Norte 2’, que reúne os aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP), foi arrematado pelo consórcio Novo Norte Aeroportos, pelo valor de R$ 125 milhões, representando ágio de 119,78%. Os investimentos previstos são de R$ 874 milhões.
O terceiro e maior bloco, composto pelos aeroportos de Congonhas, em São Paulo (SP); Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS); Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará (PA); Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais (MG), foi arrematado pela espanhola Aena, já presente no Brasil em aeroportos como o de Recife (PE). O valor de outorga foi de R$ 2,45 bilhões , representando um ágio de 231,02%. Os investimentos previstos são de R$ 5,8 bilhões.
Entre 2011 e 2021, o programa de concessão aeroportuária no Brasil concedeu o equivalente a 75,82% do tráfego nacional à iniciativa privada. Somado à 7ª rodada, esse percentual atingirá 91,6% de passageiros atendidos em aeroportos concedidos.
Com informações do Ministério da Economia
Foto de capa: Valter Campanato/Agência Brasil