A Conab prevê produção de 115,6 milhões de toneladas de milho, na safra 2021/22 - um aumento de 32,8% na comparação direta com a safra anterior - na segunda safra. Com nove estados altamente produtivos, a safra tem situações bastante divergentes entre regiões.
A colheita do grão em Mato Grosso ganhou uma boa aceleração nos últimos dias, registrando posição de destaque em comparação aos demais estados produtores.
O tempo firme, com temperatura moderada, ao redor de 33 graus na parte mais quente do dia, também contribui com a previsão de produtividade elevada, ao ponto de colheita de 40% de toda a área cultivada, estimada em 1,99 milhão de hectares e 40 milhões de toneladas.
Os dados são do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), confirmados pela Conab.
A segunda melhor condição de colheita no país é a de Goiás, com 25% do total plantado. A produtividade é prevista como boa.
Produtores de Minas Gerais e de Tocantins iniciaram a colheita, na semana passada, com expectativa de tempo firme. No Piauí, o calor é aliado importante para boa produtividade.
No Maranhão, a previsão é de que a colheita deve prosseguir durante todo o mês, com boas condições do tempo, e terminar somente em agosto.
Na outra ponta, o Paraná registra lentidão na colheita, principalmente devido às chuvas que caíram no estado na segunda quinzena de junho. Relatório elaborado pelo Deral (Departamento de Economia Rural), apontou que a colheita atingiu 5% da área plantada de 2,7 milhões de hectares.
Da mesma maneira, produtores da região Sul de Mato Grosso do Sul aguardam tempo firme, nos próximos dias, para avançar no campo.
Em São Paulo, a colheita segue lenta devido à umidade elevada dos grãos. Na região central do Estado, agricultores apontam atraso de mais duas semanas para a colheita em todas as propriedades.
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Foto de capa: Arquivo/CNA
Fontes: Conab e Imea