Pequenos produtores compõem a maior parte do setor pecuário de MT

Criadores com rebanho de até 1.000 cabeças são maioria no Estado

05/07/2022 às 10:38 atualizado por Daniel Catuver - SBA | Siga-nos no Google News
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O setor da pecuária em Mato Grosso não é formado, em sua maioria, por grandes fazendeiros. A informação foi constatada por meio de um levantamento realizado pelo Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), que revela que os pequenos e médios produtores, com até 1.000 cabeças de gado, são os responsáveis por manter a atividade no Estado, que possui o maior rebanho bovino do Brasil.

Os pesquisadores entrevistaram 409 pecuaristas de todas as sete macrorregiões, em 93 municípios. De acordo com o estudo, 78% dos entrevistados declararam ter um rebanho de até 1 mil cabeças de gado. Juntos, eles possuem 356 mil cabeças de bovinos. Também foi verificado que o sistema de produção mais realizado pelos pecuaristas Mato-Grossenses é a recria/engorda.

Ainda de acordo com a pesquisa, 58% das propriedades com bovinos possuem até 500 hectares. Já os pecuaristas com grandes propriedades, acima de 10 mil hectares, representam apenas 2% dos entrevistados.

Segundo o Imea, o perfil do pecuarista de Mato Grosso é formado, em sua maioria, por pessoas de 46 a 65 anos de idade e que atuam na atividade entre 11 e 35 anos. Em relação ao grau de ensino dos criadores, 45% possuem ensino superior, enquanto apenas 7% declararam ter apenas ensino básico.

Pesquisa

O levantamento dos dados da pesquisa foi realizado entre os meses de setembro e outubro de 2021, por telefone, com os pecuaristas de Mato Grosso. A escolha do produtor foi feita de maneira aleatória, sendo que a distribuição entre as regiões foi feita de acordo com a quantidade de propriedades por região, conforme o Censo Agropecuário 2017 do IBGE.

Com as informações levantadas, buscou-se traçar o perfil do pecuarista na era digital em Mato Grosso, e para isso foram analisadas informações dos pecuaristas entrevistados quanto ao grau de instrução, idade e tempo de produção, por exemplo. Os detalhes podem ser conferidos AQUI.

Com informações da Acrimat e do Imea

Foto de capa: Wenderson Araujo/CNA-Senar


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