IBGE prevê safra recorde de 263 milhões de toneladas em 2022

Estimativa é 0,6% maior que o levantamento de abril 

08/06/2022 às 14:00 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
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A estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) prevê uma safra de 263,0 milhões de toneladas, para a  produção de cereais, leguminosas e oleaginosas. Se expectativa seja confirmada o valor será 3,8% acima (9,7 milhões de toneladas) da obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas). A estimativa de maio cresceu 0,6% em relação à anterior (261,5 milhões de toneladas). 

A produção do arroz, do milho e da soja, somados, representam 91,7% da estimativa da produção e respondem por 87,4% da área a ser colhida. Ainda de acordo com o levantamento, em 2021, houve acréscimos de 8,5% na área do milho (7,3% na primeira safra e 8,9% na segunda), de 18,0% na área do algodão herbáceo, de 4,3% na área da soja e de 2,1% na do trigo. Por outro lado, houve declínio de 2,2% na área do arroz. 

Participação na produção de maio. Foto: IBGE

Soja, Milho e Arroz 

A expectativa é que  a produção de soja totalize 118,6 milhões de toneladas, com alta de 0,1% em relação ao previsto no mês anterior, e redução de 12,1% ante a produção do ano anterior. A produção do milho foi estimada em 112,0 milhões de toneladas, com crescimento de 0,1% frente ao mês anterior e 27,6% em relação a 2021. Já a estimativa de produção do arroz (10,6 milhões de toneladas) recuou 8,4% frente a 2021.

Outras lavouras importantes com previsão de alta na produção são o feijão (15%), algodão herbáceo (15,2%), aveia (8,2%) e sorgo (19,2%).

As safras de café, deve crescer 7,8%, e a cana-de-açúcar, que deve ter alta de 19,2%. São esperados aumentos ainda para as safras de banana (1,6%) e laranja (2,3%).

Abril 

Segundo o levantamento do IBGE em abril deste ano, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada em março, para 2022, deve totalizar recorde de 258,9 milhões de toneladas, valor 2,3% superior (5,7 milhões de toneladas) da obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas) e declínio de 1,0% (-2,7 milhões de toneladas) ante o estimado em fevereiro (261,6 milhões de toneladas). 

Com informações do IBGE 

Foto capa Wenderson Arajuo/CNA


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