Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, a balança comercial brasileira de lácteos registrou déficit de US$378,84 milhões em 2021, mas apresentou o melhor resultado desde 2015.
No ano passado, o resultado da balança foi 22,9% melhor que em 2020 e 8,9% melhor frente a 2019, devido a baixa de 21,7% da importação (137,7 mil toneladas) e alta 18,5% da exportação (38,8 mil toneladas).
Os principais fornecedores de lácteos foram a Argentina (55,4%) e o Uruguai (33,9%). O produto mais importado pelo Brasil foi o leite em pó (75,7 mil toneladas), seguido dos queijos (31,9 mil toneladas) e do soro de leite (20,2 mil toneladas).
Em relação às exportações, a maior parcela ficou para o leite em pó (40,5%). Em 2021, a Venezuela foi a principal consumidora dos produtos lácteos brasileiros.
Para 2022, a Scot Consultoria prevê uma alta na produção nacional, mas as expectativas com relação ao escoamento dos lácteos não são positivas, e a balança comercial deve ser negativa.
Com informações da Scot Consultoria
Foto Wenderson Araujo/CNA/Senar