IBGE estima safra recorde de grãos em 2022 com 277,1 milhões de toneladas

Safra de grãos em 2021 foi finalizada com 253,2 milhões de toneladas, aponta entidade

11/01/2022 às 10:33 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A safra brasileira de grãos em 2022 deve atingir uma produção recorde de 277,1 milhões de toneladas, prevê o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em seu 3º prognóstico sobre o clico deste ano, divulgado nesta terça-feira (11). O volume representa queda de 0,3% em relação ao levantamento anterior da instituição.

O aumento da produção no ano deve-se, principalmente, ao crescimento previsto para a soja (2,5% ou 3,3 milhões de toneladas) e para o milho de 1ª e de 2ª safra (21,2 milhões de toneladas a mais).

Safra 2021
A estimativa final do IBGE para a safra de 2021 totalizou 253,2 milhões de toneladas, 0,4% (0,9 milhão de toneladas) menor que a obtida em 2020 (254,1 milhões de toneladas). Ante a previsão anterior, houve alta de 420,6 mil toneladas (0,2%). Arroz, milho e soja responderam por 92,6% da produção e 87,3% da área colhida.

Para a soja, a estimativa de produção de 2021 foi 134,9 milhões de toneladas; para o milho, de 87,8 milhões de toneladas (25,7 milhões de toneladas na primeira safra e 62,1 milhões de toneladas na segunda); para o arroz, de 11,6 milhões de toneladas; para o trigo, de 7,8 milhões de toneladas; e, para o algodão (em caroço), de 5,8 milhões de toneladas.

A área colhida na safra 2021 foi de 68,6 milhões de hectares. Em relação a 2020, houve aumento de 3,1 milhões de hectares na área colhida (4,8%). Frente ao que fora previsto no mês anterior, o acréscimo foi de 136,5 mil hectares (0,2%).

Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 5,6% na área do milho (aumentos de 1,4% na primeira safra e de 7,2% na segunda), de 0,3% na do arroz, de 16,9% na do trigo e de 5,2% na da soja. E houve declínio de 16,0% na área do algodão herbáceo (em caroço).

A estimativa para 2021 apresentou variação anual positiva em três regiões: Sul (5,2%), Norte (11,8%) e Nordeste (1,9%). O Centro-Oeste (-4,3%) e o Sudeste (-4,6%) tiveram queda.

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,2%, seguido pelo Rio Grande do Sul (14,9%), Paraná (13,1%), Goiás (10,0%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Minas Gerais (6,0%), que, somados, representaram 79,7% do total nacional.

 

Informações por IBGE

Foto de capa: Wenderson Araújo/ Trilux/ Sistema CNA Senar


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