‘Produtores terão dificuldades na aquisição dos insumos em 2022’, prevê CNA

Coletiva virtual da entidade trouxe balanço do atual cenário e perspectivas para próximo ano

08/12/2021 às 12:33 atualizado por Thauana Luares* - SBA | Siga-nos no Google News
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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu nesta quarta-feira (8), uma coletiva virtual com o tema “Balanço de 2021 e Perspectivas para 2022 do Agro”. 

O evento foi dividido em duas fases: abordou a parte técnica e as relações internacionais do agronegócio e da agropecuária. O presidente da CNA, João Martins, realizou a cerimônia de abertura.

Durante a primeira fase, o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, apresentou balanços dos indicadores econômicos do setor. 

Segundo o levantamento, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve fechar 2021 em 9,4% e o agropecuário deve alcançar 1,8%.

Para 2022 o agronegócio deve apresentar um PIB entre 3 e 5%, e o setor agropecuário terá 2,4%, segundo o levantamento. 

Com relação a produção agrícola, em 2021, a produção recuou devido a problemas climáticos, mas segundo o diretor técnico, no ano seguinte o clima não será um grande risco para a produção. 

Além disso, não deve faltar fertilizantes em 2022, entretanto os preços devem ser elevados.

"O maior desafio que os produtores rurais terão em 2022, será a aquisição de insumos para a próxima safra, o incremento nos custos de produção e a nova variante da Covid-19", estimou o diretor técnico.

Na segunda fase da coletiva, a diretora de relações internacionais, Lígia Dutra, apontou que a balança comercial do agronegócio registrou uma redução de 6,5% no volume de produtos exportados, mas o rendimento cresceu 18,4%.

Até novembro no Brasil, foram registrados U$ 110,7 bilhões nos embarques. A soja em grãos foi responsável por 33,67% do total exportado, enquanto a carne bovina in natura embarcou 6,64%.

 

Foto Divulgação/CNA.

*Texto com supervisão do jornalista Douglas SIlvério. 


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