Ministério da Agricultura determina suspensão de produção de carne bovina para a China

Medida ocorre diante da demora do país asiático em retomar as compras da proteína brasileira

20/10/2021 às 09:39 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), determinou, por meio de ofício-circular, na última terça-feira (19), a suspensão de produção de carne bovina destinada à China pelos frigoríficos habilitados. A medida ocorre diante da demora do país asiático em retomar as compras da proteína brasileira. 

As exportações de carne bovina enviadas ao mercado chinês completaram 45 dias de paralisação. 

Os embarques foram suspensos pelo Mapa após o registro de dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecido como mal da vaca louca, no início de setembro em Minas Gerais e no Mato Grosso.

O acordo com a China determina a paralisação dos embarques quando a doença é detectada, o que foi cumprido pelo Brasil.

O ofício-circular foi endereçado aos chefes dos Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal, a Coordenação-Geral de Inspeção e a Coordenação-Geral de Controle e Avaliação do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

O documento também autoriza, pelo prazo de 60 dias, a estocagem de produtos bovinos congelados fabricados pelos estabelecimentos autorizados a exportar para o país asiático antes da suspensão das exportações à China, em 4 de setembro. 

O material deve ser armazenado “em contêineres dotados de equipamentos geradores de frio, nos pátios internos de estabelecimentos habilitados à exportação para China”.

“Os estabelecimentos deverão dispor de estrutura adequada que permita o funcionamento contínuo dos equipamentos de frio dos contêineres e realizar o monitoramento frequente e diário de seu funcionamento e temperatura interna, como parte de seus autocontroles. Relatórios contemplando o quantitativo de contêineres, sua localização e as informações de controle de temperatura deverão ser apresentados ao SIF, sempre que solicitado”, orienta o documento.


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